1 de dezembro de 2010

Será que qualquer festa pode ser trocada por um filme assistido ao seu lado, mesmo que você tenha dormido a metade? Eu não consigo lembrar de nada que tenha o mesmo valor, o mesmo sentido sem sua companhia.
Vale mais que mil palavras, qualquer gesto alegre, inocente e até mesmo indecente. Um novo amor, uma nova paixão muda qualquer coração, qualquer pensamento, lá longe, lá dentro, onde só a gente mesmo sabe.
Não que eu tenha mudado qualquer coisa externa, comportamento, ou amizade, muda lá dentro,  lá no fundo onde só a gente pisa e lê, onde a gente sabe que é verdade e que só muda quando passa; ou não! A pele, o riso, a vivência, a gente muda sem mesmo perceber... Falando dessa dita pessoa em qualquer assunto que apareça, em qualquer ocasião sendo lembrada mesmo sem perceber. A gente aprende que não precisa fazer nada, só passar um tempo junto, olhando-se, e isso faz uma diferença inigualável. Não quer dizer que seja uma coisa eterna, que seja só aquele ou aquela, mas aquilo, naquela hora, naquele tempo. Se é que tem alguém com o meu raciocínio... com a aquela intensidade que aquela bendita pessoa produz. Aquele êxtase, aquele efeito individual. Aquela coisa, coisada. Aquela passada de mão pelo cabelo, aquela fala: meu amor, deixa disso, você é linda! - Mesmo sendo exagero. Amores imperfeitos, acho que isso resume; imperfeitos por serem tão diferentes, aqueles amores que só quem sente sabe, aqueles que não são os clichês, que não são feitos e administrados como todos; Aqueles comuns, aqueles sem graça, sem originalidade, enfim, aqueles amores tão imperfeitamente imperfeitos e estranhos. Que vai e volta, mesmo sendo de uma só palavra, que deixa 'o tempo curar um estranho jeito de amar'. Aqueles que são um completamente o oposto do outro, tanto no tamanho, quanto na cor e credo ... Aqueles que aonde vão levam o outro no olhar! Pode ser exagero, mas é verdade, e como disse um dia o poeta, que seja eterno enquanto dure meu amor! 

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